A Bitcoin ($BTC) está em forte queda após a proibição chinesa imposta pelo governo de instituições financeiras e de pagamentos atuarem no mercado das criptomoedas.
O preço voltou a atingir valores de janeiro, um mínimo de 32.722 dólares, significando uma descida de 22,82% face às 00h00 de dia 19. Preço este que sofreu um aumento com o início da sessão bolsista norte-americana, com a alocação de mais fundos no mercado Bitcoin.
A Bitcoin, que é a mais conhecida criptomoeda bem como a maior em termos de capitalização de mercado com 658.78 mil milhões de dólares, já tinha sido visada pelas afirmações de Elon Musk, o fundador da Tesla, devido ao facto de o Bitcoin mining possuir uma elevada pegada ambiental, mas as mais recentes notícias fizeram com que o preço baixasse consideravelmente.
Por estarem altamente correlacionadas, as restantes criptomoedas seguiram a descida abrupta da Bitcoin, criptomoedas como a Ether ($ETH), a segunda maior, decresceu 43%, a Dogecoin ($DOGE), 53% e a que menos sofreu com esta descida foi a Cardano ($ADA), 42% desde o início do dia até ao mínimo registado antes do início de sessão no Nasdaq.
A notícia da proibição de instituições relacionadas com criptomoedas na China fez com que disparassem as vendas deste criptoativo.
Ulrik Lykke, diretor executivo do fundo de investimentos em criptomoedas ARK36 afirmou que “os mercados estão a passar por uma sequência de notícias que estão a alimentar a formação de um bearmarket”.
Porém acrescenta que “notícias como estas podem ter um grande impacto mediático imediato, mas na grande maioria das vezes não têm significância a curto prazo”.
Alguns analistas estimam que o preço caindo abaixo do limite dos 40 mil dólares pode desencadear ainda mais vendas, o que fará com que o preço diminua consideravelmente, o que se já se verificou.
No gráfico abaixo é possível ter noção da dimensão real desta queda.
Autor: Daniel Branco
