Banco Mundial reafirma o plano contra as alterações climáticas

No passado dia 2 de abril, dia de feriado nacional em Portugal, foi também dia para o Banco Mundial anunciar um rejuvenescido plano de ação contra as alterações climáticas.

O plano é destinado a criar linhas e tendências orientadas para os países em desenvolvimento, com o principal intuito de alcançar as tão desejáveis reduções nas emissões de gases de efeito estufa. Com efeito, o plano apresenta a ambição de mobilizar recursos e de criar condições para as economias de escala, no sentido da transição para outro recurso energético que não o carvão.

É de realçar que este plano se revela da mais basilar importância, pois apesar de uma grande percentagem destes países serem dos que menos contribuem para as alterações climáticas, os países desenvolvidos tendem a exportar uma grande parte dos seus resíduos para estas localidades.

Assim, graças à sua localização no globo, pobreza, desigualdades e outros fatores, estes países acabam por vir a ser dos mais afetados por esta problemática.

Como seria expectável dum “insider profundamente motivado”, o Presidente do Banco Mundial, David Malpass, sublinhou e classificou a necessidade da implementação deste plano como algo “urgente”. Em termos mais concretos, o Banco Mundial foi responsável pela atribuição de aproximadamente 83 mil milhões de dólares em financiamento climático, ao longo do período 2015-2020. Qual é, então, a novidade?

Após esta “confirmada urgência” por parte de David, os números de financiamento vão ser aumentados substancialmente e, finalmente, deixará de existir financiamento para combustíveis fósseis. Para além disso, de acordo com o Presidente do Banco Mundial, cerca de 35% do futuro financiamento durante 2021-2026 trará, obviamente, benefícios climáticos e, aproximadamente, 50%, irá, justamente, para “auxiliar” na adaptação e resiliência, em termos climáticos e não só.

Contudo, a questão mantém-se: Como poderemos saber se este financiamento encontrará o seu uso ou se, de facto, irá desaparecer sem que nada de relevante seja feito? De acordo com o Banco Mundial, irão ser adotadas novas métricas que registem a evolução de, por exemplo, a redução de emissão de gases estufa, adaptação, resiliência, entre outros. Além disso, vamos poder contar com novos relatórios designados “Country Climate and Development Reports”, o que, naturalmente, inspira uma maior confiança na resolução desta matéria.

Autor: Francisco Antunes

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