Banco Central do Reino Unido aumenta a taxa de juro para os 4,25%

O Banco Central britânico, o Banco de Inglaterra, anunciou um aumento nas suas taxas de juro para os 4,25%, um aumento em 25 pontos base, sendo que este é o maior valor desde 2008.

Nem a turbulência que temos sentido no setor bancário um pouco por todo o mundo tem feito os bancos centrais recuarem nas suas políticas de aumentar as taxas de juro, para assim tentar combater o aumento da inflação. 

Agora é a vez do Bank of England, Banco Central do Reino Unido, seguir as pisadas quer da Fed, quer do BCE, já que a Instituição britânica anunciou, em comunicado, uma subida das suas taxas de juro diretoras.

Esta será a 11º subida consecutiva, e coloca as taxas de juro no patamar dos 4,25%, o maior valor desde outubro de 2008. Sendo esperado que estas taxas possam voltar a sofrer uma alteração em maio, o governador da instituição, Andrew Bailey, fala que com os valores elevados de inflação que o Reino Unido está a sentir, é importante este aumento na taxa de juro, uma vez que as perspetivas mais fortes do país para o PIB e o emprego poderiam “reforçar a persistência de custos mais elevados nos preços ao consumidor”. 

Em fevereiro, o Reino Unido voltou a sentir um aumento inesperado da inflação, que se fixou em 10,4%, contrariando as expectativas de que a inflação poderia ter atingido um pico. A instituição espera por isso que a banca inglesa esteja “bem posicionada para continuar a apoiar a economia em vários cenários económicos, incluindo num período de taxas de juro mais elevadas”.

No entanto, este aumento é significativamente menor que os anteriores, uma vez que é de 25 pontos base e não de 50 ou 75 pontos como os que tinham acontecido até aqui.

Este caminho de moderação nos aumentos nas taxas de juros está a ser seguido por vários outros países, esta semana a Fed anunciou um aumento da taxa de juro para os 4,75%, um aumento de 25 pontos base, e também no ínicio da semana o Banco Central da Noruega aumentou as suas taxas de juro para os 3%. Já no caso da Zona Euro, o BCE, apesar da instabilidade sentida com a possível queda do Credit Suisse, voltou a aumentar as suas taxas de juro em 50 pontos base, na semana passada, fixando-se agora nos 3,5%.

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