A Fortune voltou a lançar o ranking das 500 empresas com mais rentabilidade. Os dados contabilísticos utilizados são referentes ao ano de 2020.
A publicação teve em conta a pandemia e calculou a rentabilidade, apesar da reduzida capacidade produtiva de cada uma das organizações, quanto perderam com a crise económico-financeira, provocada pela Covid-19. Entre estas 500 maiores empresas, 69 perderam um lucro combinado superior a 240 mil milhões de euros, sendo que cada uma perdeu em média mais de mil milhões de euros.
A Walmart, a conhecida rede de supermercados norte-americana, que conquistou o primeiro lugar na Fortune Global 500 pelo oitavo ano consecutivo, registou uma queda de 9,2% nos seus lucros. No total, o grupo faturou 498.912 milhões de euros.
A segunda posição é ocupada pela companhia elétrica chinesa State Grid Corporation, apresentando uma receita de mais de 300 milhões de euros.
Por fim, na terceira posição, encontra-se a Amazon, empresa liderada pelo Homem mais rico do mundo, Jeff Bezos. Em 2020, teve uma receita de cerca de 277 milhões de euros. É importante destacar que a tendência negativa de 2020 ainda se refletiu na primeira metade deste ano.
Entre as “big tech”, a Amazon foi a única, que no primeiro semestre de 2021, ficou aquém do esperado. No segundo trimestre, apresentou lucros de 6,67 mil milhões de euros e vendas de 98,2 mil milhões de euros.
De acordo com a Bloomberg, os resultados do mercado não corresponderam às expetativas de Wall Street e ditaram o fim do aumento das vendas impulsionadas pela pandemia na empresa.
O quarto lugar ficou reservado para a China National Petroleum, que no ano de 2020, faturou cerca de 298 milhões de euros. A Apple surge na quinta posição deste ranking, tendo registado uma receita de 297,3 milhões de euros.
Nos primeiros seis meses deste ano, a receita da marca fundada por Steve Jobs cresceu 36%, para cerca de 68,9 mil milhões de euros.
Como de costume, o IPhone correspondeu a quase metade da receita da empresa, dado que as vendas deste “smartphone” contabilizaram um total de cerca de 33,9 mil milhões de euros. A Apple viu ainda a receita das comissões das aplicações digitais subir 33%, em relação a 2020, para 14,81 mil milhões de euros.
Autor: Pedro Vicente