Desde o início da guerra na Ucrânia a União Europeia, entre envio de armas militares e envios monetários, já apoiou o país de Volodymyr Zelensky em mais de 70 mil milhões de euros.
Se há coisa que tem sido surpreende desde o início da invasão russa da Ucrânia, é a solidariedade europeia. Desde o dia 1 da guerra que os países que compõem a União Europeia têm mostrado uma gigantesca onda de união, quer com o povo ucraniano, apoiando e acolhendo um grande número de refugiados que deixaram o país com medo das forças de Putin, quer também com o próprio exército e governo ucraniano, com apoio militar.
Além disso, as últimas notícias relatam que pilotos ucranianos vão agora ser treinados por tropas da NATO nos F-16. Adicionalmente, existem ajudas a nível monetário, onde a União Europeia enviou para Kiev um “cheque” de 1,5 mil milhões de euros ao abrigo do pacote de assistência macrofinanceira à Ucrânia.
A instituição comunicou ainda que desde 24 de fevereiro, o “apoio da UE à Ucrânia e aos ucranianos ascende a cerca de 70 mil milhões de euros”, contabilizando as ajudas financeiras, humanitárias, militares, etc., para permitir quer que o governo ucraniano, quer ao seu povo fazerem face a algumas das suas principais despesas, como a saúde e a educação.
Este último envio de 1,5 mil milhões, faz parte de um pacote total de 18 mil milhões de euros que a União Europeia decidiu enviar para a Ucrânia no âmbito do pacote de assistência macrofinanceira à Ucrânia, cujo objetivo é permitir que as autoridades ucranianas continuem “a pagar salários e pensões e a manter serviços públicos essenciais em funcionamento, como hospitais, escolas e alojamento para as pessoas deslocadas”.
Também permite à Ucrânia manter as suas infraestruturas, mesmo que estas sejam destruídas por ataques russos.
É agora esperado um novo envio de 1,5 mil milhões durante o mês de junho, uma vez que a Ucrânia tem continuado a cumprir todos os requisitos impostos por Bruxelas, tais como reforçar o Estado de direito, aumentar a estabilidade financeira, melhorar o funcionamento do sistema de gás e promover um melhor clima empresarial.

Mário Costa, estudante do 1º ano do Mestrado em Finanças na FEP, Financial Content Writer na MeuCapital e Membro do Departamento de Corporate Finance no FEP Finance Club. É escuteiro desde os 9 anos e ao longo dos anos desenvolveu um forte interesse pela área financeira, tendo por a missão de contribuir para uma maior literacia financeira em Portugal.