Apenas 11% dos universitários sentem-se preparados para o mercado de trabalho

Segundo o Connected Student Report, da Salesforce apenas 11% dos estudantes afirmam estar realmente preparados para começar a trabalhar após frequentar o ensino superior.

O presente estudo, cujo objetivo é analisar e compreender as características da formação superior dos jovens e a respetiva preparação para o mercado de trabalho, indica que apenas 33% dos estudantes inquiridos afirma ter vivido excelentes experiências na universidade. Desta forma, o relatório divulgado na quinta-feira, propõe que as instituições do ensino superior atualizem a sua forma de posicionamento perante os estudantes, de forma a atrair e motivar os alunos, num sistema com custos cada vez mais elevados e com empresas que colocam a formação superior em segundo plano.

Na fase de recrutamento, as empresas progressivamente colocam em primeiro plano as competências digitais e as hard skills, sendo estas componentes de pouco alvo de formação por parte das universidades.

O estudo, onde mais de 1300 estudantes universitários e 1300 profissionais com ensino superior de vários países e continentes foram analisados e inquiridos, conclui que apenas 30% dos estudantes inquiridos considerou positivo o processo de candidatura e inscrição. Apenas 2% desses 30% afirmam ter tido uma excelente experiência universitária.

Outro dado analisado, conclui que 48% dos estudantes consideram que a formação adquirida será útil apenas nos primeiros cinco anos após a conclusão da formação académica. Apenas 12% dos estudantes sentem-se realmente integrados na instituição.  Desta forma as instituições de ensino superior apresentam uma grande lacuna no que toca a possuírem um ambiente acolhedor e hospitaleiro para os seus estudantes. 

Cerca de 69% dos estudantes que auferiram ter uma óptima integração sentiram de igual modo que a universidade oferecia experiências personalizadas e ajustadas às suas necessidades individuais.

Por último, cerca de 33% dos alunos afirma querer mais planeamento de carreira, 36% mais recursos como apoios financeiros ou de ajuda mental e 45% mais ajuda para que haja a possibilidade de conciliar a equilibrar a sua vida académica e pessoal. 

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