Amazon planeia despedir 10 mil colaboradores

A Amazon pretende avançar com o despedimento de cerca de 10 mil trabalhadores já a partir desta semana.

Este será o maior corte de pessoal na história da empresa, que tinha cerca de 1,6 milhões de trabalhadores em todo o mundo no final de 2021.

Esta medida reflete uma inversão completa em relação aos últimos dois anos, durante os quais a Amazon, e outras gigantes de Silicon Valley, aumentaram de forma considerável a sua força de trabalho. 

A Amazon passou de 798 mil funcionários no final de 2019, pouco antes de ser declarada a pandemia global de covid-19, para 1,6 milhões de empregados no final de 2021. Foi um aumento de 102% relacionado com a explosão de compras online por causa do confinamento.

Mas com os efeitos da elevada inflação e receios de uma recessão, o comércio eletrónico caiu e os consumidores voltaram a mudar o seu comportamento. 

Os resultados do terceiro trimestre ficaram abaixo do esperado e isso surpreendeu o mercado pela negativa, levando as ações da Amazon a cair 13% e a levar a sua capitalização bolsista para um nível inferior a 1 bilião de dólares, algo que não acontecia desde o pico da pandemia, em abril de 2020.

Mas não é a única…

A Amazon tinha indicado há duas semanas que ia fazer uma pausa na contratação devido à incerteza na economia.

Recentemente, outras grandes tecnológicas como o Twitter e a Meta também anunciaram reduções de pessoal.

Na passada quarta-feira, a Meta, dona do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, anunciou que vai despedir cerca de 11.000 trabalhadores.

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