Altri lucra cerca de 30 milhões de euros no primeiro trimestre do ano

O grupo português Altri ($ALTR.LS) revelou um resultado trimestral positivo de 29,8 milhões de euros, consideravelmente superior ao resultado do trimestre correspondente do ano passado, que se fechou com lucros de 12,2 milhões de euros. Trata-se, portanto, homologamente, de uma subida de 17,6 milhões de euros.

Revelou também um decréscimo de 40,7 milhões de euros em termos de dívida líquida, apresentando este ano 303,3 milhões de euros, face aos 344,0 milhões de euros apresentados no final do ano de 2021. Este decréscimo demonstra a forte capacidade de geração de cash flow por parte do grupo.

Pode ler-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que o desempenho financeiro foi “fortemente impactado” pelo volume de produção de fibras celulósicas nas três unidades industriais (Celbi, Biotek e Caima), “mas principalmente pelo crescimento das vendas num contexto de alta dos preços nos mercados internacionais”. 

José Soares de Pina, CEO do grupo, sublinha que “A procura por fibras celulósicas continua a apresentar uma dinâmica muito positiva, na generalidade das geografias, com exceção da China”, fenômeno esse que, associado a uma escassez de stocks, gera sucessivos aumentos de preço. Assim, o preço dessas mesmas fibras alcançou os 1.200 dólares por tonelada no final do primeiro trimestre, o que permitiu o crescimento tanto das receitas como do EBITDA e do resultado líquido.

Afirma também que este desempenho operacional e financeiro, fruto do empenho diário dos colaboradores, mas também dos seus parceiros, fornecedores e clientes, ganha maior relevância perante o contexto adverso que enfrentam, de forte aumento dos preços da energia e de matérias primas, em especial dos produtos químicos e madeira.

Acerca de futuros investimentos, o grupo anunciou que a construção de uma unidade industrial de raíz com capacidade produtiva anual de 200.000 toneladas de pasta solúvel e fibras têxteis sustentáveis será feita na zona de Palas de Rei, na província de Lugo, situada na Comunidade autónoma da Galiza. Posto isto, tudo indica que os seguintes passos do grupo serão feitos a um ritmo acelerado no sentido de permitir uma decisão de investimento até ao final do presente ano. 

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