Aeroportos nacionais com aumento superior a 500% no número de passageiros em abril

Com a chegada das temperaturas mais elevadas, Portugal é sempre um dos favoritos para passar férias e os aeroportos começaram a sentir esse acréscimo no mês de abril.

Os aeroportos portugueses registaram um total de 4,9 milhões de passageiros em abril, o que correspondeu a um aumento homólogo de 569,2%, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em relação ao mês anterior, a subida foi de 725,1%, sendo que em relação a abril de 2019 verificou-se uma descida de 6,5%. Ao todo aterraram 18,6 mil aeronaves de voos comerciais nos aeroportos nacionais em abril deste ano. Em 2019, verificou-se o registo recorde de turistas em Portugal, traduzindo-se num valor de 70 milhões de dormidas, com receitas a rondar os 18,4 mil milhões em 2019.

Porém, segundo o Instituto Nacional de Estatística, “o movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente muito influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal, mas tem sido significativamente afetado pelo impacto da pandemia no período recente”.

Por outro, os números são enganadores e não refletem a realidade. A presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), Tânia Cardoso Simões, disse no parlamento que os constrangimentos que se têm verificado nos aeroportos, sobretudo em Lisboa, têm como razão principal a “falta de recursos humanos”. 

O aumento superior a 500% no número de passageiros no mês de abril leva a dificuldades logísticas nos aeroportos nacionais, principalmente no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa, onde os atrasos começam a ser frequentes. Apesar do aumento de voos, as pessoas têm de se multiplicar para fazer frente às enchentes aeroportuárias, reiterou a presidente da ANAC

Na mesma tendência, Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação disse que o aeroporto de Lisboa poderá ter de recusar voos no próximo ano, com a recuperação do turismo, apelando a um consenso alargado sobre a construção do novo aeroporto. “Este ano, recusar voos ainda não. No próximo ano muito provavelmente atingiremos, esperamos nós, o melhor ano de sempre, que foi antes da pandemia, e aí começaremos novamente a ter problemas de recusa de voos”, disse o Ministro. 

Em última análise, apesar do turismo em Portugal ser um fonte de receitas sem comparação, as soluções têm de surgir para que não surjam dificuldades como estas, onde os próprios portugueses possam vir a sentir adversidades dado o elevado número de turistas no país, que tal como os cidadãos portugueses, querer desfrutar do melhor que Portugal pode oferecer.

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