Acabaram os voos a 10€ da Ryanair.

O setor da aviação está em constante recuperação perante as restrições que teve de adotar em tempos de pandemia e a Ryanair vai terminar com os voos a 10€ como anteriormente existiam. A companhia já tinha feito o aviso que os voos a estes preços iriam sair do plano da empresa e Michael O’Leary, voltou a confirmar.

Segundo o chefe da companhia, os custos operacionais e custos de combustíveis são notavélmente superiores aos que antes a empresa tinha e dessa forma, a Ryanair não voltará a praticar esses preços.

Segundo O’Leary, “não há dúvida de que na extremidade inferior do mercado, as nossas tarifas promocionais são realmente baratas. As tarifas de um euro, as tarifas de 0,99 euros até às tarifas de 9,99 euros, acho que não veremos essas tarifas nos próximos anos”, admitiu Michael O’Leary. A tarifa média da companhia aérea deve aumentar de cerca de 40 euros no ano passado para cerca de 50 euros nos próximos cinco anos e o executivo acredita que as pessoas vão continuar a viajar com frequência, apesar do aumento do custo de vida. 

“Achamos que as pessoas vão continuar a viajar com frequência. Mas acho que as pessoas vão tornar-se muito mais sensíveis aos preços”, considera.

À medida que as passagens aéreas ficaram mais baratas nas últimas décadas, o número de voos aumentou, com mais pessoas a fazer pequenas pausas no exterior, além de férias anuais. Companhias aéreas como Ryanair, Easyjet, Vueling e Wizz Air têm competido para oferecer serviços de baixo custo e dessa forma, têm surgido problemas logísticos nos aeroportos, existindo falta de mão de obra e problemas laborais. 

Segundo Michael O’Leary, a Ryanair administrou a situação melhor do que outras companhias aéreas porque teve “parte de sorte e parte de coragem” na sua decisão de começar a recrutar e treinar tripulantes de cabine e pilotos em novembro passado, quando a variante Omicron ainda afetava as viagens internacionais.

As companhias registaram vários cancelamentos e, segundo a consultora de viagens aéreas OAG, nos primeiros seis meses de 2022, a Ryanair cancelou 0,3% dos voos, em comparação com o total de 3,5% da British Airways e 2,8% da Easyjet.

Em relação ao futuro, O’Leary confessa estar “esperançoso” que os problemas nos aeroportos do Reino Unido sejam resolvidos até o próximo verão, mas defende que o Brexit pode continuar a criar desafios ao recrutar funcionários, uma vez que o líder da Ryanair acusa o aeroporto de Heathrow, que limitou o número de passageiros que chegam ao aeroporto durante o verão, de “má gestão”.

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