O investidor bilionário Mark Cuban sempre se mostrou fã das criptomoedas, tendo já comparado a tecnologia blockchain aos dias iniciais da internet.
Quando questionado num episódio do “The Delphi Podcast”, este referiu que o seu portfolio é constituído por 60% de Bitcoin; 30% de Ethereum e 10% de outras criptomoedas, sendo que destes 10% não especificou nenhuma outra criptomoeda, apenas referiu que em Fevereiro comprou uma quantia pequena de Dogecoin para o seu filho com o objetivo de ser divertido e educacional.
Para Mark Cuban, a Bitcoin, criptomoeda com maior valor de mercado, é mais apelativa como forma de conservar valor e não como moeda. Já em 2012, enquanto a Bitcoin se negociava a menos de 20€, este tinha previsto que se as pessoas começassem a acreditar que a mesma é uma melhor alternativa que o ouro, o preço era certo que iria subir.
Em relação ao Ethereum as suas perspetivas também são bastante favoráveis, uma vez que nesta blockchain estão inseridos os smart contracts, ou seja, pedaços de código que permitem automaticamente executar os termos de um acordo ou iniciar uma relação de transação sem a necessidade de intervenção humana.
Em comparação com a Bitcoin, a Ethereum é adaptável no tempo, visto que os seus desenvolvedores podem estar constantemente a desenvolver a blockchain melhorando as suas capacidades.
Embora Cuban gostasse de ter começado a comprar esta criptomoeda mais cedo, admite que já a começou a comprar em 2017 visto acreditar que a Ethereum é a criptomoeda mais próxima de uma verdadeira moeda.
Autor: Bernardo Melo