Muitos poderão associar o termo «contabilidade» a uma profissão de caráter secante, onde um profissional (o contabilista) calcula as contas de uma empresa ou de uma entidade. Mas o que realmente acontece é que a contabilidade tem um significado bastante mais amplo.
A contabilidade é para muitos a língua dos negócios e, é por isso também, a ciência que nos permite medir em grande parte, a relação que existe entre os nossos ativos, passivos, rendimento e despesas.
Se conseguirmos perceber bem o conceito da contabilidade, então teremos maior possibilidade de saber gerir a nossa vida financeira e, consequentemente, ter menos dificuldades financeiras, que possam restringir a nossa liberdade em tempos mais difícieis, como agora devido à guerra entre a Ucrânia e a Rússia.
Na contabilidade, porém, deparamo-nos com ativos e passivos por um lado, e rendimento e despesas por outro lado.
Do ponto de vista contabilístico, os ativos são bens, direitos e outros recursos economicamente controlados por alguém, resultantes de eventos passados, dos quais se espera que a empresa obtenha benefícios ou retornos económicos no futuro.
Podemos concluir então que o que pode aumentar o nosso rendimento, para além de contribuições como o nosso salário (onde abdicamos do nosso tempo a trabalhar para uma empresa nossa ou de alguém ou para outra entidade), são os ativos. Hoje em dia, na vertente dos ativos, há quem opte por investimentos na área das ações, ou na área dos imóveis através do seu aluguer, entre outros.
Já os passivos, por outro lado, aumentam as nossas despesas e possibilitam uma desaceleração do nosso enriquecimento. São portanto obrigações financeiras.
Uma hipoteca de uma casa, empréstimos ou um cartão de crédito, por exemplo, poderão ser considerados passivos que as pessoas pagam, mas que não contribuem para o nosso rendimento e enriquecimento.
Autor: Pedro Costa
