A China ainda em falha no acordo comercial com os EUA

Numa altura em o acordo comercial entre os EUA e a China entra no seu segundo ano, as compras chinesas ainda estão abaixo do valor acordado, de acordo com o Peterson Institute for International Economics. 

Ambos os países assinaram a primeira fase de um acordo comercial em janeiro de 2020, pouco antes do Covid-19 começar a espalhar-se pela China e posteriormente se transformar numa pandemia global. O acordo estipulou que, em relação às importações dos EUA em 2017, a China precisava de comprar, no mínimo, bens e serviços dos EUA no valor de 200 mil milhões nos próximos 2 anos. 

Para manter o acordo, a China precisava de comprar 64,5 mil milhões de dólares em bens nos primeiros 4 meses deste ano. No entanto, de acordo com os dados da alfândega chinesa, as compras de bens dos EUA pela China apenas atingiram 73% da meta acumulada no ano em abril. Com base nos dados dos EUA, o nível de progresso cai para os 60%. 

O acordo de 2 anos está previsto terminar em dezembro. As compras chinesas de produtos americanos caíram mais de 40% abaixo do esperado em 2020, de acordo com o instituto. 

As negociações comerciais entre a China e os EUA foram paralisadas. Os dois lados chegaram à fase 1 do acordo depois das tensões comerciais aumentarem sob o governo de Donald Trump, que tentou reduzir o défice comercial com a China. No entanto, essa lacuna comercial só aumentou no meio da pandemia, o que levou a que houvesse mais importações de máscaras e outros produtos por parte dos EUA. 

Desde que o presidente dos EUA Joe Biden assumiu o cargo em janeiro, o seu governo manteve a mesma postura dura de Trump em relação à China, com poucas indicações de mudanças nas tarifas ou no acordo comercial num futuro próximo.

Autora: Mariana Sardinha

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