10 bons hábitos que o irão ajudar a poupar

Poupar é algo extremamente importante, quer seja para poder atingir objetivos, ou apenas para ter uma conta poupança para utilizar no caso de uma emergência. No entanto, pode ser difícil, e é neste sentido que, neste artigo, serão apresentados 10 bons hábitos que o irão ajudar a mudar quanto sobra no final do mês:

  1. Automatizar as despesas

Um excelente hábito é pagar as contas fixas assim que possível, uma sugestão é optar por débitos diretos. Deste modo, é possível passar às próximas prioridades.

  1. Automatizar as poupanças

Da mesma forma que, assim que recebemos um salário, pagamos as contas mais importantes (tais como renda e mensalidade das telecomunicações), devemos dar a mesma prioridade às poupanças. 

Devemos ter uma quantia ou percentagem objetivo para as nossas poupanças, quer seja 20% seguindo a regra 50/30/20, ou uma quantia fixa por exemplo. Assim, colocamos essa quantia “de lado” automaticamente, de modo a não cair na tentação de gastar esse dinheiro em coisas desnecessárias.

  1. Controlar os gastos por impulso

Muitas vezes fazemos compras que efetivamente não precisamos (jantar fora, ou compras online, por exemplo). Especialmente quando o preço é baixo. Certamente que não será uma pequena compra que irá fazer o plano orçamental colapsar. No entanto, o comportamento, em si, pode ser problemático na sua totalidade, especialmente quando é algo que fazemos de forma consistente. É importante saber controlar estes impulsos, porque todas estas compras impulsivas somadas podem tornar-se numa quantia considerável. 

Uma sugestão de como o fazer é referida na próxima dica.

  1. Usar o sistema de envelope

Este sistema tem como objetivo reduzir as compras por impulso, e determinar quanto do orçamento mensal é utilizado em cada categoria. No fim do mês, é possível ver quanto dinheiro sobra ao ver o envelope.

Primeiro é necessário determinar que categorias precisam de um envelope, ou seja, as categorias que costumam “arruinar” o orçamento mensal (bons exemplos são: roupa, jantares/almoços em restaurantes, presentes). De seguida, determine quanto pretende gastar em cada categoria, e coloque a quantia no envelope correspondente. Sempre que fizer um gasto numa das categorias, retire o dinheiro do envelope que lhe corresponde (por exemplo, digamos que esteve num jantar com amigos e gastou 20€, então retire 20€ do envelope de jantares). 

A ideia deste sistema é que não gaste mais do que foi colocado no envelope, o que o ajudará a respeitar o orçamento.

  1. Avaliar as despesas e experimentar viver frugalmente

Calcular as despesas é algo que nem todos fazemos, mas que é bastante importante, não só para fazer um orçamento, como para saber quanto poupar. Após o cálculo das despesas, uma sugestão é experimentar viver um período, tal como um mês, sem incorrer em gastos por impulso, de modo a perceber exatamente onde é possível poupar.

  1. Investir

Embora poupar seja importante, investir também o é, apesar de poder ser mais arriscado. Assim, torna-se importante equacionar estas duas possibilidades o mais cedo possível, de modo a que consiga estar financeiramente estável no futuro. Para além disso, deve pensar nos seus objetivos que requerem grandes esforços monetários, quer seja a construção/compra de uma casa, ou mesmo uma reforma mais confortável.

  1. Estar preparado para tudo

Nos tempos incertos de hoje em dia, torna-se essencial ter poupanças, especialmente de modo a conseguir ter um fundo de emergência de elevada liquidez, para o caso de algo inesperado acontecer. Por algo inesperado entenda-se um acidente, súbita perda do emprego, etc. Uma boa opção é investir em depósitos a prazo, uma vez que – embora não providenciem grandes rendimentos – constituem investimentos seguros, e o dinheiro está rapidamente disponível.

No caso de ter uma família que depende dos seus rendimentos, deve ter um testamento feito ou um seguro de vida, também para o caso de algo inesperado acontecer.

  1. Eliminar e evitar dívidas

Não faz muito sentido ter uma conta poupança quando se tem dívidas. Assim, se este for o caso, a prioridade deve ser saldá-las. Deve iniciar um plano de eliminação das dívidas, onde as coloca por ordem e percebe quais são as mais urgentes. Deve pagar, todos os meses, a maior quantia que conseguir, de modo a saldar as dívidas o mais depressa possível.

  1. Educar-se sobre finanças (pessoais)

A literacia financeira é algo importante, para poder tomar as melhores decisões deste género. Ter um bom nível de literacia financeira consiste em ter um bom “aglomerado de conhecimentos financeiros, de crédito e de gestão da dívida que permitem tomar, com confiança, decisões eficazes que melhor satisfaçam os objetivos pessoais, familiares e comunitários de um indivíduo – escolhas que são parte integrante da nossa vida quotidiana”. 

Assim, é recomendado que haja uma educação financeira constante ao longo da vida para poder tomar as decisões mais adequadas.

  1. Procurar aumentar o património líquido

Em suma, o objetivo é aumentar o património líquido, que está associado às suas poupanças, dívidas e rendimento. Para o fazer, é necessário diminuir o montante de dívida, aumentar as poupanças, ou procurar novas formas de aumentar o rendimento, ou até mesmo todas as opções ao mesmo tempo.

Autora: Ana Margarida Costa

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